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O coração dói, e o peito fatigado chora a perda da paz. O peso nos ombros enfraquece as pernas; o lamento constante compõe o dia e a noite. Os olhos em luto não notam a fenda de luz que rodeia o ser. A fraqueza dos pensamentos alucina e impede o raciocínio; a dor corrói a fé, e, em silêncio absoluto, vive-se a tristeza da alma.

Ah, meus irmãos, a fenda de luz, mesmo pequena, é a porta que se abre ao além. Olhar adiante e sanar os pensamentos esmagados pelo cansaço é o encontro divino com a luta a ser travada. Enfrentar a vida, abraçar desafios, pouco lamentar e muito fazer — eis a luz dos vendados, a prática da luta árdua, a rogativa a Deus por dias melhores e mais serenos.

Cair de joelhos, curvar o tronco e chorar não traz a resposta nem a solução a ninguém. Mas, mesmo descalço, caminhando sobre pedregulhos com coragem e determinação, ainda que tardio, o passo firme te conduzirá ao caminho que buscas, chamado paz e amor.

Seguir e amar sempre. Que assim seja!

 Lar Espírita Vinha de Luz — Durante o estudo de O Livro dos Espíritos – Cap IV (177 a 182) — Evangelho Cap. XVIII – Muitos os chamados poucos os Escolhidos (06 a 12) — “Autor desconhecido”

Irmãos, amigos de longa jornada, o estudo da fé e o aprendizado do Evangelho tornam o ser mais consciente do bem e do mal. Permitem identificar e distinguir o ambiente, o pensamento e a conduta.

Notem:
Nem sempre o belo é bom.
Nem sempre o sorriso é amizade.
Nem sempre a esmola é caridade.

Identificar seus feitos o torna mais sábio. Cuidar de seus pensamentos eleva o ambiente. Não se deixar enganar é mais fácil para aqueles que se privam do egoísmo e da ganância.

Tantas vezes o que parece feio é bom.
A lágrima é amor.
A caridade, um simples gesto.

Analise sempre os passos que o guiam, exemplifique seus atos, aja com simplicidade e una-se apenas àqueles que fazem a diferença em algum lugar, em qualquer canto, desde que seus objetivos sejam contemplar a alegria alheia.

Meus amigos, não julguem as impurezas, para que possam tornar-se puros. Não enganem, para não serem enganados. Não mintam, para não cair em tentações, e não esmoreçam diante das traições. Elas ferem, mas educam. Usem-nas para dignificar o próprio eu e sigam adiante, deixando o passado doloroso em busca de um futuro de paz.

Analise sempre, não se engane e ame acima de tudo e a todos indistintamente — até mesmo o seu inimigo.

Paz a todos!

Lar Espírita Vinha de Luz — Durante o estudo de O Livro dos Espíritos – Cap. V (222) e Cap. VI (223 a 227) — Evangelho Cap. XXI — Haverá falsos Cristos e falsos Profetas (09 e 10) — “Autor desconhecido”

O coração dói, e o peito fatigado chora a perda da paz. O peso nos ombros enfraquece as pernas; o lamento constante compõe o dia e a noite. Os olhos em luto não notam a fenda de luz que rodeia o ser. A fraqueza dos pensamentos alucina e impede o raciocínio; a dor corrói a fé, e, em silêncio absoluto, vive-se a tristeza da alma.

Ah, meus irmãos, a fenda de luz, mesmo pequena, é a porta que se abre ao além. Olhar adiante e sanar os pensamentos esmagados pelo cansaço é o encontro divino com a luta a ser travada. Enfrentar a vida, abraçar desafios, pouco lamentar e muito fazer — eis a luz dos vendados, a prática da luta árdua, a rogativa a Deus por dias melhores e mais serenos.

Cair de joelhos, curvar o tronco e chorar não traz a resposta nem a solução a ninguém. Mas, mesmo descalço, caminhando sobre pedregulhos com coragem e determinação, ainda que tardio, o passo firme te conduzirá ao caminho que buscas, chamado paz e amor.

Seguir e amar sempre. Que assim seja!

 Lar Espírita Vinha de Luz — Durante o estudo de O Livro dos Espíritos – Cap IV (177 a 182) — Evangelho Cap. XVIII – Muitos os chamados poucos os Escolhidos (06 a 12) — “Autor desconhecido”

Meus queridos irmãos, que a misericórdia do Pai esteja conosco e nos inspire nessa caminhada.
A mim, só cabe compartilhar minha experiência.
Desde a tenra idade, eu não me encaixava na sociedade.
Filha amada, irmã querida, só encontrava guarida junto aos meus.

Porém, nossa caminhada não se dá apenas ao lado dos nossos queridos; muitos outros irmãos se juntam a nós e, para minha infelicidade, alguns desses irmãos eram incapazes de me ver como uma irmã, dotada das mesmas dores e amores.

A incompreensão das diferenças e a intolerância me levaram a ser jogada em um hospital psiquiátrico, que mais se assemelhava a um depósito humano de rejeitados.
No íntimo, não somos diferentes; somos todos iguais. Mas olhar para dentro dói, é feito — e o mais fácil é esconder os irmãos que nos são espelhos, para que sejam guardados longe dos olhos.

Lá, fomos degradados, animalizados, esquecidos por todos, exceto pelo nosso Pai Salvador.
Minha jornada não foi fácil; meu único acalento era a certeza do amor do nosso Senhor.
Eu me revoltei, me perdi no meu ódio, pois o tratamento desumano que recebi não me era merecido.

Por anos, eu amaldiçoei esses irmãos ignorantes que me infringiram tanta dor.
Quis revidar, quis me tornar ainda pior e lhes infligir dor como a que eu sentia.
Admito que a vingança dominou meus pensamentos por muitos anos.

Hoje, mais harmonizada e equilibrada, consigo entender a limitação desses irmãos que me infligiram tanto sofrimento. São criaturas pobres e só sabem dar o que receberam.
Eu não quero mais a vingança; quero ser um singelo exemplo de como podemos retribuir o ódio com amor, para a mudança do nosso destino como humanidade.

Sejam pacientes uns com os outros, para que o amor do Divino Mestre seja nossa palavra de vida.
Paz a todos.

Lar Espírita Vinha de Luz — Desenvolvimento mediúnico